quarta-feira, abril 27, 2005

A Esquerda festiva

estava sempre do lado "do contra". As ideias dos outros nunca estavam certas, só as deles (militantes da Esquerda festiva) é que valiam. Mas era muito difícil saber quais eram as ideias deles... A falta de coerência entre as ideias e os actos era enorme. Enormemente "festiva". Era mais assim do género de festejar abanando o próprio umbigo. Nem mais!

quinta-feira, abril 21, 2005

Como eu ia dizendo....

...logo a seguir ao 25 de Abril, um dos meus compadres costumava usar o termo "esquerda festiva" para um certo tipo de pessoas que apareceu (não sabíamos bem de onde) e que se destacava de entre os outros (que éramos todos nós) pela atitude e pela postura (que não de ovos, claro), pela "pose" e pelo posicionamento (socialmente falando, claro). A atitude era,( como convinha após uma revolução de liberdade), de perfeita libertação. Libertação física, claro. A roupa e o cabelo eram desplicentemente descuidados(no aspecto). Porque (na origem), a roupa só podia ser de marca e o cabelo tinha "corte" de cabeleireiro. O andar era lento, arrastado, gingão, o olhar era vago, mas superior, muito superior. De quem tinha a superioridade de saber a verdade, o âmago das coisas, tudo sob controle, nem mais!
To be continued...

quarta-feira, abril 20, 2005

"Esquerda festiva"

O que será?

quarta-feira, abril 13, 2005

"eu fiz um cigarro de faia
o cigarro era da Maia
a faia de Moçambique
ó faia tu viste o freitas
calças largas ceroulas estreitas
ó faia o freitas não viste"

Assim canta a minha gente.