E a respeito disso...
Tenho acompanhado atentamente a visita do Presidente da República Portuguesa a Cabo Verde. A serem verdadeiras todas as notícias que a Comunicação Social que o acompanha tem dado, aquele País, de 10 ilhas, tem andado bem! Já vai deixar o "grupo dos países pobres" para entrar no dos "países em desenvolvimento", QUER entrar para a Europa ultraperiférica, com um estatuto especial, é certo, por ser um País independente. Para isso, conta com o apoio incondicional de Portugal e de mais alguns Países europeus, entre os quais a Espanha (cuidado, Cabo Verdianos, com as Pescas!). Segundo o Açoriano Oriental de hoje, Cabo Verde tem vindo a crescer a um ritmo de 5% ao ano e tem, neste momento, um Produto Interno Bruto de 1500 euros por habitante, o que representa 6 vezes menos do que o Produto Interno Bruto nos Açores. A favor de Cabo Verde estão vários aspectos, como sejam, a sua raíz cultural (afro-europeia) , uma democracia estabilizada, uma inflacção inferior a 1 por cento, um défice orçamental que quaze cumpre os critérios europeus.
Quem se lembra, como eu, de como era Cabo Verde antes da Independência, conclui imediatamente que o que faltava a Cabo Verde era mesmo ser independente. Porque quem se lembra, como eu, que Cabo Verde não passava de umas lindas (mas pobres) 10 ilhas no meio do Atlântico, que viviam pobres, sufocadas por um Estado (também pobre, mas pesado), só pode concluír isso. Ou é mentira?
O que dirão e pensarão esses tantos Velhos do Restelo e Intelectuais Pensadores que por aí abundam?
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